O enquadramento incorreto pode desencadear problemas fiscais, como multas e cobranças judiciais.
No Brasil, existem diversos regimes tributários que uma empresa pode adotar.
A escolha certa do regime é crucial para o sucesso de qualquer negócio, pois por meio dele ocorre o recolhimento dos tributos de acordo com as obrigações tributárias exigidas.
A má gestão tributária pode levar à cobrança de multas e à cobrança judicial dos débitos.
Existem vários fatores que determinam qual é o tipo de regime tributário ideal para uma organização, entre eles: faturamento anual e porte da empresa.
Se atentar a essas questões é essencial para garantir um ótimo desempenho dos seus negócios.
Então, como escolher o regime de tributação para a sua empresa?
Preparamos esse conteúdo para você entender melhor sobre o assunto e fazer a escolha correta para a sua empresa. Confira!
O que é regime de tributação?
O regime de tributação refere-se a um sistema utilizado para realizar a cobrança de impostos e contribuições de empresas.
É obrigatoriedade de toda companhia aderir a um regime, levando em consideração a especificidade de cada uma.
Entre os principais impostos e tributos pagos pelas empresas estão: PIS, COFINS, IPI, IRPJ e CSLL.
Tipos de regime de tributação
A partir da escolha do regime tributário, as empresas iniciam o pagamento de impostos e tributos federais, estaduais e municipais.
Os tipos de regimes tributários para empresas no Brasil são: Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional.
Cada um deles tem vantagens e desvantagens que devem ser consideradas na hora de escolher o melhor para a sua companhia.
Simples Nacional
A principal exigência para o enquadramento no Simples Nacional é o faturamento anual de até R$ 4,8 milhões por ano.
Esse regime é muito utilizado por:
- MEI (Microempreendedores Individuais);
- EPP (Empresas de Pequeno Porte).
O Simples Nacional oferece diversas vantagens para essas empresas, como: sistema unificado de arrecadação de impostos e simplificação das obrigações.
Entre os impostos unificados estão: IRPJ, PIS, COFINS, IPI, CSLL, ICMS e ISS.
Lucro Presumido
Já o lucro presumido é um regime tributário que faz a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Esse regime pode ser adotado por empresas que faturam até R$78 milhões por ano, além disso, bancos, organizações que possuem benefícios fiscais e rendimento no exterior não podem aderir a esse regime.
Entre os principais impostos recolhidos no lucro presumido estão:
- PIS;
- COFINS;
- IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);
- CSLL.
Lucro Real
O principal requisito para que uma empresa possa aderir ao lucro real está o faturamento anual, que deve ser superior a R$78 milhões.
Além disso, empresas como: bancos, cooperativas de crédito, organizações que possuem benefícios fiscais e previdência privada devem, obrigatoriamente, utilizar o lucro real como regime.
O cálculo das alíquotas é feito com base nas receitas menos despesas que resultam no lucro real.
Para escolher o regime tributário ideal para a sua empresa, é importante se atentar a esses diversos fatores para garantir um enquadramento dentro da lei.
Por isso, conte com o auxílio de especialistas para garantir segurança e um ótimo desempenho para a sua empresa.
A gestão tributária otimiza os processos tributários da sua companhia.
A equipe da Montezano Figueiredo está disponível para ajudá-lo.